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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ANO: 10 SETEMBRO/OUTUBRO:2010 NUMERO:54

Quem é você?
Texto recebido por Email


Certa moça queixou-se a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater. Parecia que, assim que um problema estava resolvido, um outro surgia.

Então, seu pai levou-a até a cozinha. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo, as panelas começaram a ferver.
Em uma delas, colocou cenouras, em outra, ovos e, na última, pó de café.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um suspiro e esperou pacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.

Minutos depois, ele apagou o fogo. Pegou as cenouras, os ovos e o café, colocando-os em recipientes separados. Virou-se para a filha e perguntou:

Querida, o que você está vendo?
Cenouras, ovos e café - ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e, depois de retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao sentir seu aroma delicioso e então perguntou:

- O que isto significa, pai?
Cada um destes - a cenoura, o ovo e o café - enfrentou a mesma adversidade, a água fervendo, mas cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura, outrora crua e rígida, amolecera e se tornara frágil. Os ovos, antes frágeis,
mesmo com sua casca protegendo o líquido interior, tornaram-se firmes e mais resistentes. Já o pó de café é incomparável: depois que o coloquei na água fervente, ele mudou a própria água.
Após profundo silêncio, o pai prosseguiu:
Qual deles é você? Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é a cenoura, o ovo ou o pó de café?

Você é como a cenoura, parecendo firme e forte, mas, com a dor e a adversidade, murcha e se torna frágil, perdendo sua força? Ou será que você é como o ovo, começando maleável, mas, depois de sofrer alguma pressão da vida, torna-se dura? Sua "casca" até parece a mesma, mas por dentro, você está dura. Será que você é como o pó de café? Você transforma o meio que a aflige, altera o que está trazendo a dor e oferece algo melhor e mais gostoso do que havia antes da adversidade?

E você, leitor? Como lida com a adversidade? Pense nisto. Você é a cenoura, o ovo ou o café?



Conversando com o Mestre Aramirim / no salão


Discípulo: Benção Mestre. Como vai o senhor?
Mestre: Que o Senhor dos Mundos e de todos nós o abençoe agora e sempre.

Discípulo: Quais são os grandes abusos cometidos ou praticados por uma boa parte pelos médiuns?
Mestre: Felizmente existe uma minoria de médiuns de extrema seriedade, honra e dignidade. Mas existe vários que praticam o fanatismo, a desonestidade e inventam trabalhos de magia onde não tem necessidade. Tem os que são capazes de sugestionar pessoas dizendo para as mesmas que todo mundo é médium e que aquele que não desenvolver a mediunidade vai sofrer a vida inteira. Tem os cobradores de consultas e os chamadores de espírito a toda hora. O mais grave são os que gostam de entrar em cemitérios, tarde da noite e até mesmo de dia e usar as encruzilhadas de ruas e esquinas de cidades para fazerem oferendas ou trabalhos. Tem também os divulgadores de que os senhores exus são diabos e capetas escolados. Esses é que dão margem para que certa religião acuse a todos nós de filhos do demônio e hereges.

Discípulo: E quem mais incomoda os verdadeiros umbandistas?
Mestre: Os que vivem o dia inteiro como juízes e carrascos dos outros. Falam mal de todo mundo, criticam o que não conhecem direito, denigrem a imagem das pessoas e das demais religiões. Tem até os que desrespeitam os mais velhos, tem os que têm nojo de livros e dão mil desculpas para não lerem um bom livro. Por mais incrível que pareça tem os que têm pavor do Evangelho de Jesus. Mas isto faz parte do nível evolutivo do nosso povo planetário e só o tempo, as dores e lágrimas concertarão.
Ficamos sabendo de fonte limpa que pelos idos de 1935, uma preta-velha de nome Tia Maria, guia da médium Maria Nazaré, em Juiz de Fora, MG, no Grupo Espírita Amor aos Desencarnados afirmou que Umbanda sem evangelho descamba. É para gente refletir.

Discípulo: A Umbanda realmente castiga?
Mestre: Antigamente sim. A isso se dava o nome de médium “pembado”, ou seja, aquele que estava levando uma surra de suas próprias Entidades, mas o tempo passou e hoje o que mais vemos são elogios e mais elogios. Eu e minha esposa estávamos num terreiro de Umbanda numa cidade mineira e fomos testemunhas oculares deste tempo onde quando o médium fazia coisa errado a sua Entidade o denunciava na frente de todo mundo, dos médiuns e do público, delatando até adultério, se fosse o caso. Vimos casos de médiuns sofrerem fraturas como castigos e outros problemas. Hoje, quase tudo mudou para felicidade de muita gente. O mais interessante é que as outras Entidades não punham a mão antes deste erro pedir e receber maleime (perdão) publicamente. Quanto maior era o erro maior era o castigo.

Discípulo: Qual o conselho que senhor pode agora nos dar?
Mestre: Juízo e maturidade. Honra e dignidade. Moral e respeito a tudo e a todos. Mudança com urgência para melhor em tudo. Entender que o médium é um ser diferente dos outros pela missão. Não sermos apenas mais um na multidão. Não julgar o que não entendemos e não temos certeza. Amar mesmo sem ser amado, como irmão em Jesus Cristo. Lembrar sempre que toda ação recebe uma reação. E que o Carma existe e cobra independentemente se acreditamos ou não nele. O Senhor avisou: “A cada um de acordo com suas obras”.

Discípulo: Mestre mais uma vez eu agradeço a oportunidade e a sua sempre bondade para comigo. Eu estou entendendo porque certos médiuns que conheço passaram o que passaram e alguns ainda passam e sofrem muito. E para terminar peço mais uma resposta a minha pergunta que é: quais são os sintomas de “couro” em médiuns sem juízo e discernimento?
Mestre: Neurastenia, tristeza, depressão, desânimo, dores de cabeça, irritabilidade, sensação de receber agulhadas pelo corpo, coceiras, manias, ataques histéricos, choros sem aparente motivo, mudança súbita de personalidade, alcoolismo, uso de drogas, perdas financeiras, acidentes, brigas e doenças desconhecidas ou incuráveis. E o remédio é um só: mudança urgente do modo de ser e viver. Mudando o modo de pensar, sentir e agir. Parar de criticar a vida alheia, ou seja, de meter o nariz onde não tem nada com isso. Agora se esta pessoa não mudar urgentemente vai continuar sintonizada numa baixa freqüência espiritual e aí tudo de pior pode acontecer e é só questão de tempo. Só podemos nesses casos dizer: “Que Deus tenha piedade dessas pessoas”.

Ficamos por aqui, hoje. Que o Mestre Jesus o abençoe a você e todos que ama e traz junto ao seu coração. Parabenizo-o por não ser mais um doidivanas que enfeita terreiros por aí.

Discípulo: Muito obrigado por tudo. Apesar de ser um pequeno servidor da Umbanda venho aprendendo com o senhor desde junho de 2007. De todos seus ensinamentos, no nosso sagrado e querido Aba Tinga, fiz uma espécie de cartilha e todo o dia leio, estudo e medito um pouco do que ali está. Pois nem sempre posso pegar um livro para ler. Isto me levou, sem dúvida, a melhorar a minha pessoa tanto no mundo aqui fora, como na profissão, no relacionamento com as pessoas, me deu mais fé na minha missão de médium e me tornei um autêntico intermediário dos espíritos, ou seja, um médium e também cidadão brasileiro e do mundo, com muita honra e dignidade. Muito obrigado mesmo! Benção meu pai, amigo, irmão e Mestre querido. Até a próxima.


As Quatros velas



Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o dialogo que tratavam... A primeira disse:
- Eu sou a Paz, apesar da minha Luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.
A segunda disse:
- Eu me chamo Fé. Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta acabou se apagando.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:
- Eu sou o Amor, não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar esquece-se até daqueles à sua volta que lhes amam. E sem esperar mais nada, apagou-se.
De repente... Entrou uma Criança e viu as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim. Dizendo isso, começou a chorar.
Então a quarta vela falou:
Não tenhas medo, Criança... Enquanto eu ainda queimar, podemos acender as outras velas... Eu sou a Esperança!
A Criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu as demais...
“Que a vela da Esperança jamais se apague dentro de Nós”

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