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domingo, 26 de setembro de 2010

DESDE 1992 NA PRATICA DA CARIDADE
ANO: 10 JULHO/AGOSTO:2010 NUMERO:53





Por que a depressão?
Enéas. (espírito) Recebido pelo médium Jan Val Ellam

Para que serve o sal se ele perde o sabor? Para que serve uma lâmpada se ela perde a capacidade de iluminar? Qual a serventia do ser humano se ele se torna incapacitado de amar? Para que servem o livre-arbítrio e a responsabilidade da totalidade dos pensamentos e sentimentos que fluem de cada um de nós a não ser para marcar em nós mesmos o resultado do que somos.
E o que somos, o expressamos através dos pensamentos, sentimentos, posturas e atitudes. Sim, somos irresponsáveis e inconseqüentes na administração do que de nós é exalado. Afinal, que diferença nós temos, seres humanos terrestres, dos animais, nossos irmãozinhos inferiores na escala evolutiva característica deste planeta?
Cabe a cada um administrar as próprias energias inerentes à nossa condição ímpar de ser pensantes e responsáveis pelos próprios atos. Cabe à pessoa administrar o conjunto dos seus sentimentos e dos seus pensamentos que são marcados de forma indelével na sua própria aura, no próprio campo energético que o rodeia que envolve o corpo terrestre e o espírito eterno a ele transitoriamente imantado.
Diante dessa responsabilidade de manter em si mesmo a luz do bom ânimo, a luz do esforço incessante, do melhoramento íntimo, da procura do “amar sempre aos outros” exigindo muito de si mesmo e pouco ou quase nada dos que nos rodeiam, do procurar ser compreensivo, etc.
Respondemos perante as leis cósmicas, queiramos ou não, sofrendo o efeito do que nós mesmos construímos e nos permitimos expressar, seja este efeito vibratório benéfico ou não. Diante dessa responsabilidade, quando desistimos de administrar a nós próprios, quando nos tornamos vítima de nós mesmos e das circunstâncias que rodeia a nossa existência, passamos a ser um mero produto do mundo e não um ser pensante que exerce a sua capacidade de influenciar positivamente o ambiente ao seu redor.
Essas circunstâncias são causadas por efeito de atos do passado ou mesmo por conseqüências de erros do presente, ou ainda pelo conjunto disso tudo acrescentados dos erros advindos da pouca vigilância dos espíritos encarnados que conosco convivem no contexto familiar, no trabalho, etc.
Quando o conjunto resultante dessas circunstâncias se torna muito complicado muitos deixam, por comodidade o desespero ou mesmo por falta de habilidade psicológica para lidar com situações de alto grau de insucesso e de revés, de administrar o próprio combustível existencial.
Quando isso ocorre, aí sim, a exemplo do câncer que destrói as células do corpo, esse câncer espiritual-energético atua no campo psicológico, destruindo as defesas espirituais energéticas da pessoa. Instala-se um aparente caos psicológico, energético e espiritual. Depois, esse aparente caos começa a produzir os inevitáveis efeitos que se somatizam no corpo físico.
E tal qual a morte em plena vida, o espírito que assim se permite sentir, morre — no sentido espiritual — mesmo tendo um corpo ainda vivo, atuante e que se movimenta. Mas o espírito deixa de gerar em si mesmo, ou de administrar o fluído vital, essencial, conjuntamente com suas energias cerebrais, mentais, para fazer brilhar a si mesmo enquanto ser existente e pensante.
Para que serve um ser vivo e pensante se não tenta, se não assume as suas próprias condições, se não consegue despertar na sua própria personalidade as suas conquistas ali registradas, se não ajuda a si mesmo e aos outros, etc.? A depressão é responsabilidade de cada um.
A química da farmacologia terrena no jogo dos interesses, às vezes inconfessáveis das grandes organizações das macro-forças que governam a vida na Terra e que, por nós são dificilmente percebidas; produzem os remédios de forma a “terceirizar” as responsabilidades do ser tornando-os dependentes do conteúdo químico para neutralizar o momentâneo processo químico do corpo em produzir "hormônios tendentes à depressão".
Esses remédios, quando comprados, atacam apenas as conseqüências sem atingir as causas, e atacando sempre as conseqüências dos nossos atos pouco vigilantes, nos permitimos o culto da inconseqüência constante. Ou seja, esses remédios atacam a “dor de cabeça”, mas não trabalham a causa psicológica do destempero temperamental, do orgulho, da inveja, do desamor, que às vezes a produz.
Ao nos acostumarmos a má administração das próprias forças espirituais, que através de desajustes temporários provocam no corpo certos tipos de doenças. Mais fácil será sempre comprar um remédio, tomá-lo, e administrar a dor ou o desajuste momentâneo, do que reformar o íntimo de nós próprios, tentando dominar a conduta indesejável e equivocada que nos leva a exigir tudo de todos e, quando nada recebemos, explodimos em rebeldia e revolta histéricas.
Todos os remédios ajudam, mas não resolvem. Afinal, a causa de muitos males situa-se fora do corpo perecível e não há remédio terreno que nos atinja o espírito. Somente a reforma e o melhoramento íntimos hão de produzir o necessário ajuste vibratório cessando, aí sim, os efeitos danosos já que as causas foram devidamente combatidas.
Assim se processa a vida terrena, queiramos ou não, percebamos ou não. Somos todos algozes de nós mesmos, porquanto tornamos vítimas do sistema de valores vigentes. A depressão é apenas um dos muitos painéis que nos invadem a alma quando dela não cuidamos com o mínimo de zelo no campo da sabedoria existencial.
Desistir de administrar as próprias forças existências é transferência indevida da soberania que devemos exercer sobre o nosso próprio destino. A oração, a vigilância, a insistência da postura amorosa, do muito dar ou do algo dar e do nada exigir ou pouco exigir.
O perdão necessário em todos os momentos, o amor fraterno, a caridade, a solidariedade, a compreensão e a compaixão, tudo isso funciona tal qual alimento que edifica no nosso próprio espírito, a luz que nos protege e que nos permite viver de forma a vibrarmos harmoniosamente com as forças cósmicas.
Entretanto, quando nos desconectamos desse circuito, por pouca vigilância, “esse vírus” a que chamais de depressão, tristeza, desânimo, de fato, tal qual alimento estragado a invadir o corpo e causar lá os seus desajustes intestinais, da mesma forma esse alimento estragado nos invade o espírito. E quando assim acontece, por nossa própria responsabilidade, cometemos danos difíceis de serem sanados à nossa própria alma.
Quando o “vírus espiritual do desânimo” invade a psicologia existencial o corpo físico começa a sua produção química característica da depressão. E quanto mais tristes, desesperados e deprimidos nos permitimos ficar, maior é a produção química que as nossas células corporais praticam para sustentar a depressão.
Os remédios - muitas vezes necessários para romper o circuito depressivo - equilibram a química do corpo, atuando na psicologia fragilizada, mas não resolve a questão da tendência espiritual.
Jesus, conhecedor profundo da alma humana, advertia a todos: “tendes sempre bom ânimo”, porque quando temos bom ânimo, mantemos acesa a nossa luz existencial e, por mais erros que cometamos e por piores que sejam as circunstâncias da vida, essa coisa chamada depressão, desânimo, esse verdadeiro vírus para o espírito, de nós não se aproxima.
Sede, portanto, caminhante que jamais se detém na busca da elevação das próprias vibrações, tendo sempre bom ânimo diante de tudo.


Conversando com o Mestre Aramirim / no salão
Naquele salão de estudos...

Discípulo: Paz e Luz, Mestre Aramirin.
Mestre: Paz e Luz, filho, amigo, irmão e discípulo, de outras vidas e desta.

Discípulo: Mestre poderia conversar hoje mais um pouco sobre médiuns e mediunidades?
Mestre: Sim. Este é um tema delicado, pois ao entrarmos neste assunto alguém fica melindrado, mas vamos lá. O seu profundo interesse em buscar as coisas corretas me permite dizer-lhe que o conhecimento simples, real e autêntico nos permite discernir o que é bom e o que é ruim, o que serve e o que não serve neste caminho do mediunismo. Recordemos com carinho de uma respeitável religião espiritual que afirma que todo mundo é médium de alguma forma. O que posso dizer? Calar-me e seguir outra linha de raciocínio e nesta não são todos os seres humanos que são médiuns. O que se tem então é o chamado animismo e que não é crime e nem nenhuma transgressão desde que usado com decoro, disciplina e muito amor fraterno.
O tempo disponível, a boa vontade, o desprendimento a dedicação não fanática são fatores essenciais na formação no mínimo de um bom médium, de um bom cidadão, bom pai de família, um bom profissional e uma pessoa correta no seu meio social e religioso. Isto para se dar é preciso ter bons temperos chamados humildade, amor ao próximo e perdão aos ofensores. Fora disso é ilusão. A não ser que o médium seja dedicado ao trabalho do mal onde por lá se diz: “quanto pior melhor.”

A espiritualidade positiva é como a Estrela de Natal que sempre anuncia um renascimento, numa festa de muita Paz e Luz. Uma mediunidade positiva tem a aparência do Senhor Jesus, Nosso Pai Orixalá curando os males do espírito e depois do corpo.
Quanto mais vaidoso, irascível, dominador, orgulhoso, prepotente cheio de recalques e traumas é o médium que mais se aproxima do médio Astral, se assim podemos qualificar, pois ele não é luz e nem é escuridão. Nós nunca sabemos ao certo para que lado tende no seu relacionamento com o grupo. Ele é exatamente um representante da penumbra. Por isto nós nunca sabemos para que lado está, se da luz ou da névoa. Geralmente é seco, grosso e mal educado e sempre acha que é capaz de resolver tudo por conta própria, pois é todo poderoso. Uma coisa devemos levar em conta é sua educação familiar, pois quem foi educado mesmo o é até o fim da vida.
Imagine você caro jovem, com problemas sérios, sem conhecimentos sobre nada ou praticamente nada sobre carma, ação e reação e precisando de uma ajuda de um médium assim. Vai escutar o que não precisa ou então vai somente aprender que precisa fazer trabalhos, oferendas, desenvolver mediunidade, etc., quando nas mãos de um autêntico médium do plano mais alto vai ouvir bons conselhos, orientações a seu nível de entendimento e por isso todo Pai Velho é maleável como água. Um bom observador com um pouco de conhecimento de causa identifica logo o que é bom, o mais ou menos e o que é um péssimo médium. Pois esses não só buscam forma e sim Essência.

Discípulo: Realmente mesmo eu com pouca idade física consigo ver até sentir quando aquele médium está do lado luz ou trevas e agora prestarei atenção para identificar os do meio termo.
Mestre; Existem ainda os que vêm até nós e depois de algum tempo é aceito, vira neófito e as vezes atinge a Iniciação de Umbanda. Durante algum tempo se apresentam corretamente e lá fora no mundo profano também. O tempo passa, ele perde o elo. Começam a ficar sonolentos, bocejadores às escondidas, estão ali não sabem nem mais porque pois tudo para ele virou rotina. Então começa faltar as giras e aos poucos voltam a aquela vida de antes, onde o deus dinheiro comanda, o sexo cambona e a irresponsabilidade é o seu guia chefe. As festas e o alcoolismo viram seus guardiões. E porque ficam assim? Porque perderam a Paz, a Luz e o Amor real pelo próximo.
Mas de todos esses o pior é aquele que com o passar do tempo vira mercenário e galã de novela, vende de tudo e partem para conquista e até para o adultério.
Veja caro filho como este tema é difícil.
O que nos resta? É termos a coragem de nos vacinarmos contra estes males, procurando somente o que é bom para nós e bom para os outros, mas tudo, tudo mesmo de baixo de código de honra e dignidade.
Já falamos demais por hoje. Vamos embora?

Discípulo: Vamos Mestre. Mas garanto que vou daqui para casa meditando nas duras verdades que muita gente esconde para se manter com status de Grandes Avatares, grandes líderes e chefes que sabem tudo, absolutamente tudo e seus filhos...

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