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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Torne-se um lago.

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O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
Qual é o gosto? perguntou o Mestre. Ruim disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal
e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então
o velho Mestre disse: Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou: Qual é o gosto? Bom! disse o rapaz.
Você sente o gosto do sal? Perguntou o Mestre. Não disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

A dor na vida de uma pessoa é inevitável.

Mas o sabor da dor depende de onde a colocarmos.

Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.

Deixe de ser um copo.

“Torne-se um lago”.




Conversando com o Mestre Aramirim/ No Salão


Discípulo: Aranaum, Mestre. Sua benção
Mestre: Aranaum, nobre Guerreiro do Aumbandhan. É sempre uma alegria para mim este encontro, símbolo da união da juventude e da velhice natural.

Discípulo: Vejo sua serenidade, sua vivência familiar e social. Sinto como o senhor ama o nosso Brasil e carinho com que fala dos nossos irmãos planetários e do orgulho, não vicioso, quando fala do Aumbhandan e dos seus 50 anos de terreiro.
Mestre: O tempo é o Grande Instrutor, o Juiz e o alertador. Tudo que sinto e faço não nasceu de um dia para o outro. Minha vida ainda na juventude me levou aprender cedo as regras cristãs verdadeiras, sem fanatismos absurdos. Isso se deu com a ajuda de meus familiares e professores, nos colégios que estudei. Aprendi muito cedo o que era e ainda é e será o nosso Brasil com este nosso povo valoroso. Recordo-me sempre da frase que ouvi: “Brasil Coração do Mundo e Pátria do Evangelho de Jesus” e esta marcou muito a minha vida. Foi e é uma verdadeira bússola que norteou e norteia os passos de vários jovens espíritas da minha época e que orientou a muita gente. E eu como era membro de uma Juventude Espírita também adotei esta afirmação e a trago comigo até hoje.
Aprendi muito cedo que o principalmente o egoísmo, o ódio, a inveja, o orgulho maior, a ganância por dinheiro, são deformações espirituais perigosas e criadoras de Karma altamente negativo, construtores de doenças, infelicidades, desemprego, miséria, dor, de várias vulnerabilidades. Estes males do espírito são formadores de males diversos, principalmente de desgaste físico e espiritual trazendo uma velhice anormal e doentia. Então, apesar de eu ser um espírito ainda muito devedor, procurei me firmar no cristianismo, no universalismo e na Umbanda e ainda tenho procurado de todas as formas possíveis não perder a fé e a vontade de ajudar, sem pensar em retornos a meu favor. Assim é e pensa também minha esposa: uma Luz no meu caminho, de minha família e de todos os filhos iniciados ou não.

Discípulo: As Entidades espirituais de Umbanda surgiram de repente? Todas de uma vez só?
Mestre: Não. Primeiramente vieram os donos do Astral Brasileiro, os Guardiões do Cruzeiro do Sul, símbolo da Cruz do Senhor Jesus, que abrilhanta as noites deste Brasil, possuidor da forma de um coração, os Senhores Caboclos. Depois vieram os pretos velhos e finalmente as crianças apareceram. Foi assim o início de uma grande luta contra as forças do mal. A Luz contra as trevas, luta silenciosa, firme, diária, derrubando obstáculos de todos os tipos, principalmente de médiuns deturpadores da Lei.

Discípulo: Por favor, fale de novo sobre o significado da Umbanda e do Aumbhandam.
Mestre: Exotericamente (popularmente) temos: Aum = Deus e Banda = Lado de Deus. Ou seja, a que está sempre do lado de Deus.
Aumbhandam: Segundo Pai da Matta e Silva (Mestre Yapacani) nos ensinou pessoalmente, é um termo esotérico, mais interno. É a chave que abre os portais da perdida Lei do Verbo, representada por sinais cabalísticos de força mágica positiva, tradutores de sons divinos, essa é chamada de Lei de Pemba, a quem o nobre Mestre Itaoman chama de Grafia Sagrada dos Orixás.



Discípulo: Por que ora o Aumbhandam é chamado de Proto Síntese Cósmica. E ora Proto Síntese Relígio-Científica?
Mestre: Como Proto Síntese Cósmica significa a reunião inteligente de tudo neste Universo Astral, onde vivemos. É sem dúvida o Amor atrelado a Sabedoria. Permita-me lembrá-lo que conhecimento só não traz sabedoria. Sabedoria sem amor é coisa “gelada” anticristã. O Amor sem Sabedoria leva a paixão, esta leva ao câncer da alma - o egoísmo, este leva ao fanatismo, o dogmatismo, o sectarismo, doenças graves do espírito.
A Proto Síntese Religio Científica é a reunião, também inteligente, da Religião, Filosofia, Ciência e Arte, aqui no nosso planeta. Foi muito bem simbolizada e deixada como marco para o futuro, as pirâmides e seus quatro lados, os pontos cardeais e seus mistérios milenares.

Discípulo: Já ouvi certo ponto cantado, no Aumbhandam, que fala Samany. O que significa?
Mestre: Refere-se ao Senhor Jesus – O Verbo Divino, o enviado que trouxe para nós o Pensamento Divino, ou seja: Jesus é Samany.

Discípulo: O Aumbhandan, quando no seu auge desapareceu de repente?
Mestre: Não. Ele foi se extinguindo pouco a pouco, principalmente na quarta raça-raiz, a Raça Atlante, e deixou alguns resquícios para a quinta a Raça Ariana a que pertencemos. E esses resquícios existentes é que se chama Aumbhandan.
Vamos ficando por aqui. Já é tarde e amanhã teremos um dia que procuraremos vive-lo, com a graça de Deus, com a Sinceridade das crianças, a Simplicidade dos caboclos e com a ajuda dos nossos irmãos do Astral Superior com a Sabedoria Humilde dos pais-velhos. Que Jesus nos ajude a isto. Que assim seja!

Discípulo: Muito obrigado por tudo> Aranaum. Rogo sua benção.
Mestre: Não tem nada agradecer, não fiz mais do que minha obrigação em poder orientá-lo mais um pouco sobre nossa Mãe das Mil Faces e dos 7 Véus. Aranaum. Pai Orixalá o abençoe juntamente com seus familiares, agora e sempre, é o que desejo de coração.



CONSTRUTORES DA VIDA

Por mais que gostamos da vida, um dia, todos morrerão isto é fato. Morrem os pobres e morrem também os ricos.
Foi assim que um dia aquele homem, que detinha poder e muitas posses, foi habitar o além.
Foi recebido pelo benfeitor, encarregado de conduzi-lo à sua nova residência.
Caminhavam calmamente por um lugar pitoresco, com ruas calmas, um gramado extenso e grande variedade de árvores e jardins.
Ao passarem por uma das casas, o benfeitor mostrou-a ao homem e lhe disse: "observe! Aquela é a casa de sua cozinheira."

"Mas ela ainda não morreu", respondeu o homem.
Sem dar nenhuma resposta, andaram por mais algum tempo e o orientador mostrou outra casinha graciosa e disse: "essa é a casa do seu jardineiro."
Ambas eram casas muito agradáveis. Simples, mas aconchegantes.
Jardins com flores silvestres e pássaros voejando e cantando por entre as borboletas que pousavam de flor em flor.
Discretos regatos com águas cantantes e cristalinas cortavam os gramados verdes.
O homem estava muito animado, pois se seus empregados teriam moradias tão agradáveis, o que não estaria reservado a ele, um homem rico e poderoso?
Caminharam por mais algum tempo, quando o benfeitor parou diante de um barraco, localizado numa área menos clara e quase sem nenhum encanto.
Com um gesto gentil indicou ao homem sua nova residência.
O homem teve um sobressalto.
Indignado perguntou ao orientador: "como posso eu, um homem rico e possuidor de muitos bens, morar agora nesse barraco caindo aos pedaços? Sem dúvida deve ser uma brincadeira!"
"Infelizmente não é, meu filho", falou amavelmente o benfeitor.
E acrescentou: "todas as construções são feitas com os materiais que vocês nos enviam diariamente enquanto estão na Terra. São materiais invisíveis aos olhos físicos, mas firmes o bastante para construir um recanto sólido aqui, nesse novo mundo. Cada gesto nobre, cada boa ação, cada trabalho realizado com honestidade e desinteresse, são matérias primas importantes aplicadas nos tesouros verdadeiros deste lado da vida."
"Mas como saber disso, se ninguém me avisou enquanto estava na Terra?", objetou o infortunado.
"Ora, meu filho, talvez você tenha esquecido, mas há mais de dois milênios se ouve falar de um Homem chamado Jesus, que orientou muito bem sobre essa questão, recomendando que se construíssem tesouros no céu, onde nem a traça come nem os ladrões roubam."
Pensativo e sem argumentos, o homem adentrou seu mísero barraco, em busca de um mínimo de conforto para sua alma inquieta.
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A parábola nos conduz a riquíssimas reflexões.
Nossos maiores tesouros são as virtudes.
A compaixão, a fraternidade, a solidariedade, a ternura, o afeto, são elementos importantes na construção da beleza e da harmonia.
A honestidade, a dignidade, a humildade, a indulgência e a justiça, são virtudes essenciais para construções sólidas e indestrutíveis. Assim sendo, vale a pena investir nesses tesouros desde hoje, pois a imortalidade não é uma proposta para ser pensada depois da morte, é uma realidade para ser vivida hoje.

Autor desconhecido

“SOMOS SEMELHANTES A ANIMAIS QUANDO MATAMOS. SOMOS SEMELHANTES A HOMENS QUANDO JULGAMOS. SOMOS SEMELHANTES A DEUS QUANDO PERDOAMOS.”

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