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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Os Mestres Construtores dos Megálitos

Os Mestres Construtores dos Megálitos
Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados.
ALDOUS HUXLEY

A verdade é uma só, mas o erro se prolifera. O homem o localiza e o retalha em pedacinhos, esperando transformá-los em grãos de verdade.
René Dauman, THE WAY OF THE TRUTH

Megalitomania
Lendas sobre esplendorosas civilizações antigas e sua destruição cataclísmica fazem parte de quase todas as culturas do mundo. O cético moderno pergunta: Bem, se houve civilizações altamente avançadas no passado, onde estão as provas, como máquinas e coisas do gênero? E não deveríamos ter encontrado as ruínas de suas cidades? A resposta é que tais provas existem, e centenas de cidades em ruínas já foram encontradas acima e abaixo da água.

A ideia de que o homem era primitivo no passado e de que o presente representa o apogeu da civilização em nosso planeta é razoavelmente bem-aceita no Ocidente, porém outras culturas veem a história como um processo cíclico, e nossa sociedade atual como fruto do declínio de uma antiga era áurea. O passado legou cidades megalíticas, construídas para durar milhares de anos. Quão primitivos devemos imaginar terem sido esses povos?

No mundo todo existe uma espécie de construção megalítica chamada “atlante” por
pesquisadores que acreditam em civilizações avançadas no passado. Geralmente, é uma construção que emprega gigantescos blocos de pedra, como granito cristalino. Imensos blocos são encaixados sem argamassa em estilo poligonal, que une os blocos pesados em ziguezague. Essas paredes poligonais interligadas resistem a terremotos porque se
movimentam junto com a onda de choque do sismo. Elas se agitam e se movem
livremente durante alguns instantes, mas depois voltam ao lugar. Essas paredes
interligadas em ziguezague não desmoronam com a onda de choque de um terremoto,
tal como as construções de tijolos.

Construções nesse “estilo atlante” podem ser encontradas no mundo todo, e seus exemplos clássicos localizam-se em Micenas, no Peloponeso, e nos templos de Malta, junto às gigantescas paredes megalíticas de Tiahuanaco, Ollantaytambo, monte Albán e Stonehenge, bem como nas estruturas pré-egípcias do Osirion, em Abidos, e no Templo do Vale da Esfinge.

Normalmente, a arquitetura atlante é circular, usando as técnicas mais precisas de corte de pedra para encaixar blocos. A arquitetura atlante também costuma empregar “pedras de toque” - formas idênticas são cortadas em pedra nos dois lados da junta e o espaço é preenchido com um grampo metálico. Essas pedras de toque geralmente têm forma de ampulheta ou de duplo T. Os grampos empregados podiam ser de cobre, bronze, prata, electrum (mistura de prata e ouro) ou de algum outro metal. Em quase todos os casos em que se encontram pedras de toque, o grampo de metal já desapareceu – muitos milhares de anos atrás!

Muitas ruínas conhecidas, e outras nem tanto, abrigam os restos de cidades ainda mais antigas. Sítios arqueológicos como Baalbek, no Líbano, Cuzco, no Peru, a Acrópole de Atenas, Lixus, no Marrocos, Cádiz, na Espanha e até o monte do Templo de Jerusalém são construídos sobre os restos gigantescos de antigas ruínas.

Algumas cidades modernas - e Cuzco é um bom exemplo - contêm três ou mais níveis de ocupação, incluindo os ocupantes modernos. Alguns arqueólogos acham que essas construções anteriores procederam da “mítica” civilização atlante.

Mas onde ficava Atlântida?
A Atlântida está ao nosso redor, assegurou o estudioso inglês John Michell em seu livro The view over Atlantis. Michell mostrou também, em Megalithomania, que ruínas antigas fantásticas são um fenômeno mundial. Muitos autores tentaram mostrar como a distribuição de megálitos em escala global aponta para uma civilização avançada em tempos antediluvianos, incluindo obras acadêmicas como Megaliths & masterminds, de Peter Lancaster Brown.

A tese desses autores é a de que o mundo antigo era notavelmente adiantado para
quem saiu da dita Idade da Pedra, e que uma civilização avançada chamada “Atlântida”
precedeu a aurora da história.

A civilização pré-histórica não só teria escala mundial como construiu monumentos e edifícios impressionantes.

A ideia de que apenas recentemente o homem inventou coisas como eletricidade, geradores, motores a vapor e a combustão, ou mesmo o voo motorizado, não é necessariamente verídica em um mundo que percorre a montanha-russa da história.

Com efeito, quando observamos a velocidade com que a sociedade atual absorve novas invenções, podemos imaginar a rapidez com que uma civilização altamente cientifica ter-se-ia desenvolvido na remota Antiguidade. Assim como ainda hoje há tribos primitivas na Nova Guiné e na América do Sul vivendo na Idade da Pedra, a Atlântida pode ter
existido em um período no qual outras áreas do mundo viviam em estágios variados de desenvolvimento.

O mundo antigo da Atlântida pode ter sido bem parecido com o de hoje – justaposto entre diversas facções governamentais militares enquanto surgem conflitos em diversas colônias, causados por um sistema econômico estabelecido pelos interesses comerciais de grandes grupos.

Segundo a mitologia, Atlântida foi destruída pelas guerras das quais participou no mundo antigo. Hoje, o planeta está novamente à beira de um armagedon em virtude de diferenças políticas, religiosas e étnicas. O homem moderno tem algo a ganhar estudando o passado? Os estudiosos da Atlântida acreditam que sim.

Conheça alguns dos terreiros da Raiz de Guiné:
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2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom e esclarecedor!!!

Anônimo disse...

Achei Ótimo!!!