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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Uma história Zen.
Texto recebido por email



Em alguns templos zen japoneses, existe uma antiga tradição: se um monge errante conseguir vencer um dos monges residentes num debate sobre o budismo, poderá pernoitar no templo. Caso contrario, terá de ir embora.
Havia um templo assim no norte do Japão dirigido por dois irmãos. O mais velho era muito culto e o mais novo, pelo contrário, era tolo e tinha apenas um olho. Uma noite, um monge errante foi pedir alojamento a eles. O irmão mais velho estava muito cansado, pois havia estudado por muitas horas; assim, pediu ao mais novo que fosse debater: “solicite que o diálogo seja em silêncio”, disse o mais velho.
Pouco depois, o viajante voltou e disse ao irmão mais velho: “Que homem maravilhoso é seu irmão. Venceu brilhantemente o debate. Assim devo ir-me embora. Boa noite”.

“Antes de partir”, disse o ancião, “por favor, conte-me como foi o diálogo.”

“Bem”, disse o viajante, “primeiramente, ergui um dedo simbolizando Buda. Seu irmão levantou dois dedos simbolizando Buda e seus ensinamentos. Então, ergui três dedos para representar Buda, seus ensinamentos e seus discípulos. Daí, seu inteligente irmão sacudiu o punho cerrado em minha frente, indicando que todos os três vêm de uma única realização.” Com isso o viajante se foi.
Pouco depois, veio o irmão mais novo parecendo muito aborrecido. “soube que você venceu o debate”, falou o mais velho. “Que nada!”, disse o mais novo, “esse viajante é um homem rude.”
“É?”, disse o mais velho, “conte-me qual foi o tema do debate.”
“Ora!”, exclamou o mais novo,”no momento em que ele me viu,levantou um dedo insultando-me, indicando que tenho apenas um olho. Mas, por ser ele um estranho, achei que deveria ser polido. Ergui dois dedos congratulando-o por ter dois olhos. Nisto miserável mal-educado levantou três dedos para mostrar que nós dois juntos tínhamos três olhos. Então, fiquei louco e ameacei lhe dar um soco no nariz – assim, ele se foi.”

ABA = PÊLO OU PENA / TINGA = BRANCO OU BRANCA= PENA BRANCA


Conversando com o Mestre Aramirim/ No Salão


Discípulo: Sua benção Mestre. Aranaum!
Mestre: Pai Orixalá o abençoe agora e sempre. Vejo que você veio cheios de perguntas, não é?

Discípulo: Sim. E uma imensa vontade de aprender para erra menos. Posso fazer a primeira?
Mestre: Sim.

Discípulo: como posso colaborar para a melhoria deste mundo, do nosso planeta?
Mestre: Estamos atravessando um momento previsto, de grande transição, de um ciclo para outro, e assim, como não existe parto natural sem dor, este nascimento, de uma nova Era, tem sido bastante dolorosa.
Meu filho, o Karma existe como Lei Regulativa e jamais como instrumento de punição. Ele não é estático e sim dinâmico e como tal pode ser alterado, em questão de segundos. As Entidades Astrais, a nível de Guias, afirmam que 15% do mesmo não pode ser alterado, ou seja, vai acontecer mesmo e os outros 85% podem ser mudados, dependo da pessoa ou do grupo humano e suas ações físicas ou espirituais, se para o bem ou para o mal. Um exemplo disso sãos os casos de pessoas que ficam curadas após sofridas doenças e até mesmo pessoas realmente boas e que desencarnam após longo período doentes. Eu, sou testemunha pessoal, de irmãos nossos, umbandistas, de vida corretíssima, tanto do terreiro como fora, na sociedade, no mundo profano, reconhecidos pela população de uma cidade como criaturas “fora de série” e que sofreram bastante com doença grave e dolorosa.
O Karma individual está totalmente vinculado ao Karma familiar, grupal e planetário, o que merece um estudo mais aprofundado com o que aqui fazemos no decorrer de muitos anos.
Para melhorarmos este mundo, é necessário, que nós, também passamos por um reforma moral e espiritual, sempre para melhor, modo de pensar, sentir e agir. Como não temos condições de interferir no livre arbítrio de nossos irmãos planetários, só nos resta fazer a nossa parte, como desencargo de consciência e rezar muito, como fazemos todos os dias, para eles, principalmente as vítimas das guerras, do crime, do trânsito mal dirigido, da fome, de miséria e das diversas doenças. E isto, não é favor e nem bondade nossa, e sim, obrigação de cristão, pois o Senhor disse: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
Nossos ilustres irmãos de Aruanda, a Pátria da Luz, onde se encontra o Cruzeiro das Santas Almas Benditas do Cruzeiro do Sul, afirmam que “nossas ações, que pretendam modificar os outros no modo de ser, pensar e agir revelam-se sempre pouco eficazes, pois sempre existirá resistência a mesma que carregamos conosco e que reage todas ou quase todas as vezes que somos convidados a renovação”.
Para tal é preciso um trabalho nosso, individual, chamado de autoconhecimento. (inimigo número um de nosso egoísmo). Só assim, poderemos fazer algo, por menor ou maior que seja, para o bem da sociedade em que vivemos. Alguém, já disse, que a Terra é um cárcere para espíritos rebeldes e culpados. Então, se eu consigo, aqui ficar em paz comigo mesmo, estarei em paz com todos que me cercam. Serei exemplo a ser seguido e não apenas mais um falastrão. Que não dá exemplo na família, no trabalho e na sociedade, do que prega e ensinam, como papagaio repetidor.
Olha, meu irmão, filho e amigo, um bom número de templos do mundo, principalmente na nossa área, tem excelentes atores representando formas e mais formas. Mas poucos de fatos e de direitos, são exemplos dignos de quem, quer realmente trabalhar, dia e noite, para modificar o mundo, começando por si mesmo.
Temos, ainda, mais duas fases, que formam a elevação do homem, (após o autoconhecimento), o conhecimento do meio que vivemos e finalmente o ENTENDIMENTO atrelado ao SENTIMENTO das Leis de Deus, que Cristo-Jesus, o Verbo Divino nos ensinou.

Discípulo: Como o senhor define, de forma bem objetiva a Vibratória de Oxalá?
Mestre: É a Grande Detentora da Luz Espiritual, e, esta ilumina toda a Corrente Astral de Umbanda.

Discípulo: Ao cumprimentar o Conga, o que, o umbandista deve pedir?
Mestre: Tudo de bom e de útil para a Humanidade, em primeiro lugar, depois para si (“dar para ter o direito de pedir”), perdão para as dividas da mesma e perdão para si mesmo, por erros cometidos ( “perdoar para ter o direito de ser perdoado”), doar de si as mais sinceras vibrações de Amor, Solidarismo, Bondade, para todos, e depois para ele mesmo, (“dar para ter o direito de pedir”). Se ele assim não faz, não está cumprindo as determinações de nosso Tutor Maior – O Cristo-Jesus, Nosso Pai Orixalá.
Este deve recordar que o maior inimigo de Deus, se chama Egoísmo – o Câncer da Alma.
E tem gente que pede só para si e os seus e acha que não é egoísta. Incrível, não?

Discípulo: Por que nossos uniformes se prima pela cor branca?
Mestre: São símbolos da Paz, higiene e pureza. São uniformes das oficinas de moldar filhos de Deus. Mostra como devemos ser por dentro e por fora, no nosso trabalho mediúnico, incorporados ou não, e também, lá fora no mundo, principalmente na convivência com nossos irmão e irmãs.
A propósito, permita-me lembrá-lo, de mais um aviso de Jesus quando aponta os que se vestem de branco só por fora, mas agem muito mal no lar, na família, na profissão e na sociedade de forma geral, praticam adultérios e cobram por tudo e nem sempre tem uma conduta sexual correta dentro do que prescreve as Leis Divinas.
Eles são apontados no (S. Mateus, Cap. 23. v.25,26,27,28 ): “ Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas; porque limpais o que está por fora do corpo e do prato; e por dentro estais cheios de rapinas e de imundices. Fariseu cego: purifica primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós escribas e fariseus hipócritas; porque sois semelhantes a sepulcros caiados de branco que parecem por fora formosos aos homens, e por dentro estão cheios de ossos de mortos, e de toda a asquerosidade. Assim também vós outros por fora vos mostrais na verdade justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e iniqüidade.”

Discípulo: As Entidades de Umbanda trabalham sozinhas se preciso for?
Mestre: Nunca estão só. São sempre acompanhadas e assistidas por outras entidades só que não incorporam naquele momento.

Mestre; Meu caro, ficamos por aqui, por hoje. Isto dará tempo, para seus estudos, reflexões e tomadas de atitudes. Espero apesar de minha humilde e pequena figura na Umbanda, ter-lhe sido ÚTIL. Lembre-se que tudo que ensino, com raras exceções, vêm de muitos autores encarnados e desencarnados. Não sou, nenhum monumento, e cultura umbandista e espiritualista que deve ser elogiado.
Sou um estudante da Lei, destas verdades, muito antigas, mas adaptadas para o mundo moderno. Que Nosso Pai Supremo, o Cristo Jesus, Mãe Mariah de Nazaré, os Orixás, Guias e Protetores do Nosso Aumbhandam estejam, com sempre estiveram com você.

Discípulo: Não sei o que dizer. Agradeço muito. Peço sua benção.
Mestre: Que as Forças Conjugadas do Amor do Cristo Jesus e as da Umbanda, sigam sempre contigo.



"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as
imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter
consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria,
e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o
apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer
garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da
máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de
sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das
deficiências é ser miserável, pois: "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre. "
Mario Quintana

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